DOMINGO NA NAÇÃO
Domingo é um dia muito especial para nós. Por isso você é nosso convidado para orar e celebrar a Jesus conosco. Venha e traga seus amigos e parentes para juntos falarmos com Deus e ouvi-lo pela sua Palavra. Esperamos por Você...

Terça-Feira
Toda terça-feira temos reuniões de células para crianças e juvenis... Se você conhece alguma criança que não está participando de uma de nossas células, procure a liderança da igreja e descubra uma célula o mais rápido possível...

QUINTA E SÁBADO
Toda QUINTA E SÁBADO temos reuniões de células para Jovens e Adultos... Se você ainda não está participando de uma de nossas células, procure a liderança da igreja e descubra uma célula que se reúne perto de sua casa. Sua vida será impactada por Deus e pela sua Palavra...

LIDERANÇA NÃO É PARA CRIANÇA

1. O LÍDER é sempre o primeiro a pisar o território inimigo, e o último a deixar o campo de batalhas.
2. O LÍDER não deve deixar os feridos pelo meio do caminho, mas cuidar-lhe dos ferimentos, mesmo que isso pareça comprometer o avançar da batalha.
3. O LÍDER é líder de gente, não de coisas. Ele constrói relacionamentos, não prédios, ele fica no meio do povo, não atrás da mesa. Ele é uma pessoa e não um robô. Ele é um santo, não um anjo.
4. Ele se preocupa em atacar o inimigo, e não ao outro. Pois, na guerra espiritual na qual está envolvido, ele bem sabe que seu adversário não é de carne e osso, e por isso, não aponta suas armas contra si mesmo.
5. O LÍDER não pode exigir o que não consegue ser ou fazer. Não deve impor sobre os ombros dos outros os fardos que ele mesmo não consegue carregar.
6. O LÍDER não pode aproveitar-se de sua posição para massacrar mentalidades mais fracas, para “entrar rasgando”, para estuprar a alma carente de tão perdida e já invadida pela vida ímpia.
7. O LÍDER só pode indicar o caminho a seguir. Ele não pode decidir pelo outro. Ele toma pequeninos pela mão, mas não os empurra e nem força ninguém a fazer escolhas. Ele deixa as pessoas crescerem.
8. O LÍDER não convence na marra, não usa de ameaças e persuasão, não intimida criancinhas, não é um tirano. O LÍDER é capaz de ser doce, sem ser permissivo! Não é um vovô bonachão que fica distribuindo pirulitos, mas também não é um pai tão severo quanto ausente.
9. O LÍDER não fica procurando em quem bater: não sai metendo o pé em barracas, caçando orelhas para puxar, gente para envergonhar, para expor, punir, apontar o dedo. Ele não “chuta o balde”, a não ser com os cínicos, com os que vendem religião, com os que comercializam a fé, com os desconvertidos mal-intencionados.
10. O LÍDER considera o outro superior a si mesmo, ele valoriza o “insignificante”, ele honra os anônimos, ele ama os fracos, e se esforça por não escandalizá-los. Ele se faz um igual.
11. O LÍDER é mais que um diácono, mais que um ancião, ministro ou presbítero, é mais que um auto-denominado bispo ou apóstolo. Ele é um filho amado do Pai, irmão de seus irmãos, que os serve com seus dons. Serve sem procurar ser servido.
12. O LÍDER tem convicções, mas isso não significa que não possa mudar, abrir mão, repensar. O LÍDER NÃO É INFALÍVEL! Ele não tem sempre os melhores planos e conselhos (para muitos, idéias são como crianças: As nossas são sempre melhores).
13. O LÍDER pode rever seus conceitos, admitir falhas sem ter vergonha. Ele aprende com o passado, sem ficar nele. Ele olha para o futuro, mas não vive nas nuvens das ilusões infantilizadas.
14. O LÍDER deixa os outros terem idéias também, ele não é a origem de tudo, a fonte de tudo, não possui inspiração exclusiva, discernimento permanente.
15. O LÍDER, quando fala, fala a verdade. Ele é transparente, autêntico. E quando a verdade doí, ele a fala com dor. Como quem não quisesse falar, confrontar. Ele precisa expor a verdade, mas ele não faz isso pra rachar, pra quebrar de vez.
16. O LÍDER não fica cavando pecados alheios para se divertir com eles. Ele olha primeiro para dentro de si, e sonda diariamente seu coração de crente.
17. O LÍDER não pode apedrejar ninguém, salvo exceção: os líderes que não tem pecado! Esses podem castigar, “depenar” e escarniçar os pecadores.
18. O LÍDER não pode ficar preocupado com sua reputação. Ele precisa encarar com naturalidade ser alvo de críticas e pré-julgamentos. Ele precisa saber acolher, abraçar e beijar até os que, ocultamente, não retém suas línguas afiadas.
19. O LÍDER, porém, também não é escravo de seu comportamento. Ele não é um ator. O LÍDER não precisa fazer caras e bocas. Precisa ter uma só face, sem mascaramentos. Não deve ser ora sim, ora não, de acordo com a conveniência.
20. O LÍDER não precisa ter voz de líder, roupa de líder, postura de líder, olhar de líder. O LÍDER precisa ter coração de servo, vestes brancas, joelhos flexionados e olhos de compaixão.
21. O LÍDER não precisa gritar por respeito, testar a obediência, verificar o alcance de sua autoridade. Ele não precisa apresentar títulos, ostentar currículo, berrar sua posição.
22. O LÍDER não pode “chorar suas pitangas” pelos corredores, não pode se “empanelar”, fazer bico, montar fã-clube, ser parcial, tendencioso, político.
23. O LÍDER abre mão de seus direitos, raramente se defende. Ele defende sua Causa: o Reino! Ele não se glorifica. Ele glorifica seu Rei: Jesus!
24. O LÍDER não é auto-suficiente. Não é LÍDER de si mesmo. Professor de si mesmo. Pastor de si mesmo. Fã de si mesmo! Seu lema é DEPENDÊNCIA OU MORTE!
25. O LÍDER não é um super-heroí. Ele também chora, também cansa, também tem mau-humor, dias difíceis de tristeza e solidão. Ele também precisa de ombro do irmão e do colo do Pai.
26. O LÍDER precisa aprender a descansar, a parar, dar um tempo, refletir, sossegar o coração cansado, estar à sombra, retirar-se, reciclar-se, recostar-se aos pés de Mestre.
27. Precisa saber frear-se, conter impulsões, controlar a vontade de tanto falar e pouco ouvir, a ânsia por dominar, argumentar, concluir, finalizar... colocar pontos finais. Precisa deixar uma margem de espaço para o outro caminhar sem opressão.
28. O LÍDER não ama e nem é amado por causa de seu desempenho. Ele não é um ativista, não deve se preocupar em agradar a todos, mas sempre a Deus.
29. O LÍDER busca ser fiel e não bem-sucedido. Ele sabe que obedecer é melhor que sacrificar. Líderes que não obedecem a Deus não podem ser obedecidos.
30. O LÍDER sabe que essa peleja não é café-com-leite, que a guerra (War) não é um jogo. A caminhada cristã não é de mentirinha. Sabe que a Igreja não é um tabuleiro, e as vidas não são peças de um game de estratégia.
Marcelo Quintela (mentor no movimento Caminho da Graça)
Leia os Evangelhos
Vamos ser brutalmente honestos: muitos dos ensinamentos de Jesus estão completamentedessincronizados das convenções que dominam nossa cultura.
Estou falando, é claro, sobre o Jesus que encontramos na Escritura, não o personagem de livro de colorir, sempre-gentil, nunca-severo, supertolerante, que existe somente na imaginação popular. O Jesus verdadeiro não era um clérigo domesticado, com colarinho engomado e modos gentis; ele era um Profeta corajoso e incorruptível, que desafiava regularmente os padrões do politicamente correto.
Considere o relato do ministério público de Jesus apresentado no Novo Testamento. A primeira palavra de seu primeiro sermão foi “Arrependam-se!” – um tema que não era mais bem-vindo e menos incômodo que é hoje. O primeiro ato de seu ministério público deu início a uma pequena desordem. Ele fez um chicote de cordas e perseguiu os cambistas e mercadores de animais pelos pátios do Templo. Isto iniciou um conflito de três anos com os líderes religiosos mais distintos da sociedade. No final, eles o entregaram às autoridades romanas para crucificação, enquanto multidões de leigos aplaudiam.
Jesus foi clara, deliberada e dogmaticamente contracultural em quase todos os sentidos. Não surpreende que a aristocracia religiosa e acadêmica fosse tão hostil a ele.
Jesus receberia boas-vindas mais amigáveis dos líderes religiosos mundiais, da elite midiática, ou a nobreza política hoje? Alguém que tenha considerado seriamente o Novo Testamento sabe bem que não. Nossa cultura se dedica ao pluralismo e tolerância; desdenha de toda afirmação de verdade absoluta ou exclusiva; convencida de que o amor a si mesmo é o maior amor de todos; satisfeita com o fato de que muitas pessoas são fundamentalmente boas; e desejando desesperadamente acreditar que cada um de nós é abençoado com uma chama da divindade.
Contra uma cultura assim, a mensagem de Jesus toca todas as notas dissonantes.

Observe o registro bíblico. As palavras de Jesus estão cheias de exigências difíceis e avisos severos. Ele disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” (Lucas 9.23-25). “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.26).
Certa vez, uma inconcebível atrocidade romana tomou a vida de muitos peregrinos galileus que foram a Jerusalém para adorar. Pilatos, um governador romano, ordenou a seus homens que matassem alguns adoradores e então misturassem o sangue deles com os sacrifícios que eles estavam oferecendo. Enquanto a cidade ainda cambaleava graças a esse ofensivo desastre, uma torre caiu em um distrito próximo a Siloé, e instantaneamente tomou mais dezoito vidas.
Questionado sobre essas tragédias consecutivas, Jesus disse: “Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis “ (Lucas 13.2-5).
Ignorando as regras normais de bom gosto, tato e diplomacia, Jesus, com efeito, declarou que todos os seus ouvintes eram pecadores em necessidade de redenção. Então, como agora, era virtualmente garantido que essa mensagem ofenderia muitos – talvez muitíssimos – da audiência de Jesus.

Aqueles sem senso de culpa pessoal – incluindo a grande maioria dos líderes religiosos – foram, é claro, imediatamente ofendidos. Eles estavam convencidos de que eles eram bons o bastante para merecer o favor de Deus. Quem era esse homem para chamá-los ao arrependimento? Eles deram as costas em furiosa incredulidade.
Os únicos que não se ofenderam foram aqueles que já sentiam sua culpa e estavam esmagados sob o peso de seus fardos. Sem se afetar pela indignação ou autojustificação, eles poderiam ouvir a esperança implícita nas palavras de Jesus. Para eles, a recorrente frase “se não vos arrependerdes” apontava o caminho da redenção.
Em outro lugar, Jesus fez a promessa de vida e perdão explícita: “Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5.24). “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.27,28).
Isto, claro, é a gloriosa mensagem do Evangelho, tão potente e tão relevante hoje quanto era então.Mas a promessa é para aqueles que estão cansados pelo pecado; aqueles que têm fome e sede de justiça (Mateus 5.6); aqueles que vêm a Cristo com corações arrependidos – não aqueles que estão convencidos de que são fundamentalmente bons.
Pessoas orgulhosas, incluindo um monte de religiosos que se chamam de cristãos, não creem na mensagem de Cristo, no fim das contas. Ele disse: “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento” (Marcos 2.17).
Então, o que Jesus diria a uma sociedade pluralista, tolerante e autoindulgente como a nossa? Estou convencido de que sua abordagem hoje seria a mesma estratégia que vemos no Novo Testamento. Para pecadores complacentes, arrogantes e satisfeitos consigo mesmos (incluindo muitos nos rol de membros de igrejas) suas palavras soariam duras, chocantes e provocadoras. Mas para os “pobres em espírito” (Mateus 5.3) – aqueles que estão exaustos e gastos pela destruição do pecado; desesperados por perdão e sem qualquer esperança de expiar o próprio pecado – o chamado de Jesus a uma fé arrependida permanece como a verdadeira entrada para a vida eterna.
Essa é uma mensagem particularmente dura em culturas como a nossa, que exaltam o amor a si próprio, a autoestima ou a justiça própria; mas Jesus foi absolutamente claro, e essas palavras ainda falam conosco: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18.14).
John MacArthur
Traduzido por Josaías Jr. | iPródigo